Receio ter que discordar do que outrora fez-me no centro do meu intento. Pretextos que se opuseram descaradamente ao conforto de saber onde apontar meu dedo trêmulo, pelas linhas duras que se acomodaram em cada uma das minhas circunvoluções cerebrais.
A luz faz-se fina e ardida pelos rasgos da cortina, eu tropeço nas curvas tortuosas das minhas lacunas, cerro os olhos e resmungo sei-lá-o-quê.
Proclamar com crueza me constrange, me agride, me escalda. E eu sinto tanto, tanto… Eu derramo tanto. Toco a ponta dos dedos em minhas serifas, as quais são meus ossos, pele, pelos e exaustão.
Eu queria me recolher em braços ninho, mas posso quase bebericar toda a intransigência. O espelho me embaralha entre dor e impaciência. Vestígios do que fui, excessos do que me tornei.